Portugal e os carros de luxo

Pessoal,

Ainda outro dia mencionei que a crise aqui é meio para inglês ver. Há, mas não é tanto quanto eles falam. Sei que tem gente que acha que exagero e coisa e tal... mas quando menos se espera, vem dos jornais mais uma confirmação do que eu falei:

http://sicnoticias.sapo.pt/economia/2013/05/22/portugal-no-top-5-na-compra-de-carros-de-luxo-na-europa

Mesmo antes da "crise" sempre me chamou a atenção o número de carros caríssimos que se vê circulando em Portugal como um todo. Já estive em várias outras capitais européias e nos EUA, mas em raros locais vê-se tantos automóveis de luxo como aqui. Em visita recente a Madrid a Docinho estava inclusive comentando isso, pois em Madrid - uma capital - vê-se muitos menos carros caros e de luxo do que em Coimbra. E não digo na média. Digo em absoluto! Impressiona.

Pois a notícia acima confirma o que nós vemos. Ainda estão em crise, ainda choram dia e noite na TV e nos jornais pela falência geral do país e pelo emprobrecimento geral de todos os portugueses... e vejam só quem mais compra carros caros e de luxo na Europa?!

Brincadeira isso...

Abs

Coração

Comentários

  1. Realmente pelo que vejo nas suas postagens, essa tal crise deles parece ser mais uma forma de se fazer de coitado do que realmente um sofrimento do tipo que aqui no Brasil estamos realmente acostumados a ver.

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    1. Crise há, Flores, mas o problema deles é que são um exagero constante. Tem gente penando, principalmente quem ficou desempregado junto com o cônjuge, mas no geral a população está tendo que apertar um pouquinho o cinto e não vender as calças! Mas como choram!!!

      kkkkkkkk!

      Abs

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    2. Imagino que existe crise sim, mas acredito que ela é localizada em algumas áreas da economia e não uma quebradeira generalizada como se alardeia por ai. Vejo muito pessoas que eram dependentes de credito como as principais vitimas da famigerada crise, além dos bancos é claro. No geral pelos seus posts e noticias que leio sobre Portugal, vejo que se não for feito nada agora, principalmente com os gastos públicos ai sim a coisa vai ficar feia. Mas mesmo com todo este cenário, os portugueses ainda resistem a alguns tipos de emprego. Me corrija se estiver errado, mas é o que parece. Abraços e que venham mais posts, pode falar um pouco de Aveiro(clima,segurança,infraestrutura,qualidade de vida,tamanho da cidade comparada com Coimbra,etc.)

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    3. Oi Flores,

      Concordo coma sua análise, mas temos que ter em conta, como disse um professor de economia de Lisboa ontem no jornal, que o país viveu um período de 10 anos de histeria coletiva em razão do crédito fácil, portanto, TODOS são dependentes de crédito aqui - algo que está acontecendo aos poucos no Brasil sem que as pessoas se dêem conta!

      A economia deles precisava de ajustes de qualquer forma e cedo ou tarde teriam que ser feitos. Havia trolhões de farmácias, em algumas ruas há 3 ou 4 farmácias uma ao lado da outra! O mesmo em relação aos restaurantes e cafés. Com o agravante que estes (em boa parte) não davam notas fiscais. Com a crise e o aperto da fiscalização (e o aumento do IVA), ficaram numa situação complicada... e vão quebrar aos montes. E em outras áreas dava-se o mesmo.

      Emprego, como eu disse, há, mas não há ótimos empregos. No sábado vi uma reportagem na TV sobre a falta de TRABALHADORES no Algarve para a agricultura. Os caras estão tendo que importar pessoas de outros países para a colheita, porque os portugueses não aceitam o trabalho, mesmo pagando bem mais do que o salário-mínimo... um dono de fazendo disse que eles procuram nos centros de emprego, aí 90 aceitaram, a priori, conversar sobre o trabalho. Dos 90, apenas 30 apareceram para a entrevista. Dos 30, apenas uns 10 começaram efetivamente a trabalhar e somente DOIS ficaram mais de uma semana no emprego!!! Ou seja, não querem trabalho, querem emprego! Porque vagas há! Segundo a reportagem, aos milhares!!!

      E o mesmo ocorre em diversas outras áreas da economia... há trabalho, mas não há emprego. Mas como eles são acostumados com a visão socialista de que trabalho sem relações formais e todas as proteções da lei e dos sindicatos é "trabalho precário", sequer aceitam trabalhar, MESMO PRECISANDO.

      Muito complicada a mente deles... o dilema entre socialismo na alma e capitalismo nos anseios é algo bem esquizofrênico.

      Quanto a Aveiro, não sei te falar muito, pois lá estive apenas uma vez e mesmo assim por umas poucas horas. O que sei é que MUITA gente fica no vai-e-vem de Aveiro para cá, pois é relativamente perto. O pólo empresarial lá sei que é punjante, mas não sei como está com a "crise". Em termos de clima, é na beira do mar, portanto, mais sujeita a ventos e o clima oceânico, com frios mais frios e calor menos intenso do que aqui em Coimbra. Sei que tem boa infraestrutura de vida e nunca ouvi ninguém falando mal da cidade, para falar a verdade. É um pouco menor do que Coimbra, mas não por muita coisa.

      Nesta vou ficar te devendo, Flores!

      Abs

      Coração

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  2. Link do que mencionei acima dos empregos no Algarve:

    http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=654085&tm=6&layout=122&visual=61

    Abs

    Coração

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    1. Também tinha lido sobre a dificuldade de contratar para a agricultura em Portugal.
      Realmente aqui no Brasil tem-se vivido a época do crédito fácil e irresponsável, estimulado por um governo demagogo, que na verdade ilude a população mostrando um crescimento que na verdade não passa de uma enorme e perigosa bolha, querem seguir o exemplo dos EUA e Europa, mas esquecendo-se de que estes são ou eram países ricos, realidade bem diferente da nossa.
      Sem contar que este governo que aqui está instalado, tem uma politica assistencialista que causa dependência do povo, ao invés de incentivar as pessoas a tornarem-se fonte geradora de renda. Um exemplo disso que não sei se você sabe, mas além do Bolsa Família foram criados mais outras "bolsas": presidiário, crack(não o de futebol, o viciado mesmo), prostituta, entre tantas outras. Só pra você ver como isso é prejudicial, este mês de Maio lançaram um boato nas redes sociais, de que o governo ia cortar o Bolsa Família, resultado desespero e quebra-quebra de agências da Caixa Economica, durante um fim-de-semana e a semana seguinte. Penso que em um primeiro momento e EMERGENCIALMENTE pode-se até dar dinheiro ao povo, mas em contrapartida deve-se cobrar que os beneficiados se qualifiquem e passem a produzir renda.
      Na verdade estas "bolsas" mais parecem uma compra de votos legalizada pelo governo, pois em campanhas até mesmo municipais, sempre vem a tona o tema bolsa, e como sempre aquelas insinuações e até afirmações que se fulano ganhar vai acabar com a "bolsa", sinceramente sinto nojo disso aqui...

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